Muito se tem falado na Revolução Digital e que obriga as empresas mudarem a sua estratégia, relação com o cliente e a incorporar novas formas de trabalhar.
É importante compreender a origem desta revolução, que a ferramenta digital que se colocou no centro do mundo, sobretudo a partir de 2013 que é o smartphone. As suas vendas superaram mil milhões de unidades, número que tem vindo a crescer desde então, e tendo agora estabilizado na casa dos 1.5 mil milhões de vendas por ano.
Para uma empresa se posicionar à frente das necessidades dos clientes os colaboradores têm de ser activos digitais, e saber utilizar as ferramentas digitais ao serviço da empresa – e não reactivos (ex: perder tempo nas redes sociais).
Para que possam construir novos sistemas digitais, e aproveitar a imensa capacidade de armazenamento e computação, que estas ferramentas podem trazer, quando bem utilizadas, no dia-a-dia. Por isso, tanto os administradores das empresas como toda a estrutura organizacional tem que dominar as bases do smartphone.
Como praticamente toda a gente tem smartphones, e existe uma total discrepância entre as suas capacidades operativas, e o que os utilizadores aproveitam, esta é a maior oportunidade para uma empresa se distinguir ao longo dos próximos anos.
Assistimos a uma descensão progressiva dos sistemas que anteriormente dominavam o marketshare (Nokia e Blackberry). Estabeleceram-se no mercado apenas dois sistemas: o iOS e o Android.
Com mais de 4 mil milhões pessoas com smartphones em todo o mundo, as empresas, em particular, as de serviços, estão focadas em criar produtos digitais de modo a chegar directamente aos consumidores e a criar produtos inovadores que acrescentem valor e comodidade resultando numa oferta de mais de 10 milhões de aplicações, distribuídas por dezenas de lojas de aplicativos.
Artigo de opinião
Ricardo Luís
Originalmente publicado em O LOUZADENSE - N.º 132 de 7 de Novembro de 2024